quinta-feira, 20 de outubro de 2011
sábado, 15 de outubro de 2011
Dica de Boa Saúde: Dicas para uma boa saúde bucal
Dica de Boa Saúde: Dicas para uma boa saúde bucal: Trinta e dois. Essa é a quantidade de dentes que um adulto deveria ter na boca para um processo digestivo adequado, uma estética agradável...
Dicas para uma boa saúde bucal
Trinta e dois. Essa é a quantidade de dentes que um adulto deveria ter na boca para um processo digestivo adequado, uma estética agradável e toda alegria de sorrir.
Só que esse não é o número de dentes que a maioria dos brasileiros apresenta, explica o cirurgião-dentista Gabriel Lembo.
Confira 10 dicas fundamentais para conservação dos dentes e uma melhor qualidade de vida:
- Escovar sempre os dentes ao acordar, depois de cada refeição e antes de dormir;
- Manter uma alimentação sempre saudável, rica em fibras e com baixo teor de açúcares e carboidratos;
- O grande risco dos açúcares para os dentes é a freqüência em que eles são ingeridos e não a quantidade;
- Após as refeições, sempre passar o fio dental e realizar escovações com pasta fluoretada;
- As escovas devem ser individuais e trocadas com freqüência;
- O fio dental é indispensável, pois os dentes possuem cinco faces e algumas delas não são alcançadas pelas escovas;
- Não esquecer de escovar sempre a língua ou utilizar limpadores de língua para remover a “saburra“restos de alimentos e células que deixam a língua com aspecto esbranquiçado/amarelado);
- Evitar alimentos e bebidas com corantes que possam manchar os dentes e as restaurações de resina;
- Evitar ingerir refrigerantes e bebidas ácidas, assim como chupar frutas cítricas com muita freqüência. Elas podem causar erosões dentárias e sensibilidade excessiva;
- Previna problemas odontológicos visitando seu dentista a cada seis meses.
Dica de Boa Saúde: Dica de Boa Saúde: A auto-hemoterapia é, como o pr...
Dica de Boa Saúde: Dica de Boa Saúde: A auto-hemoterapia é, como o pr...: Dica de Boa Saúde: A auto-hemoterapia é, como o próprio nome sugere, ... : REPORTAGENS ESPECIAIS - AUTO-HEMOTERAPIA - POR FERNANDO TOSCANO (...
Dica de Boa Saúde: A auto-hemoterapia é, como o próprio nome sugere, ...
Dica de Boa Saúde: A auto-hemoterapia é, como o próprio nome sugere, ...: REPORTAGENS ESPECIAIS - AUTO-HEMOTERAPIA - POR FERNANDO TOSCANO (*) O QUE É: A auto-hemoterapia é, como o próprio nome sugere, ...Saiba mais sobre este método que dispensa médicos, hospitais, remédios. O tratamento de saúde, ainda não reconhecido pela medicina, já conquistou diversos seguidores.
A auto-hemoterapia é, como o próprio nome sugere, a terapia com utilização de sangue da própria pessoa.
REPORTAGENS ESPECIAIS- AUTO-HEMOTERAPIA -POR FERNANDO TOSCANO (*)
O QUE É:
A auto-hemoterapia é, como o próprio nome sugere, a terapia com utilização de sangue da própria pessoa. O sistema consiste em retirar 5 ml, 10 ml ou 20 ml de sangue da pessoa e, no mesmo momento, aplicá-lo no músculo (braço ou nádegas) de forma que o corpo do indivíduo crie mecanismos de defesa elevando os níveis de macrófagos de 5% para 22% (São os macrófagos que fazem a "limpeza" do nosso corpo, eliminando a fibrina, bactérias e vírus do organismo e são produzidos pela medula óssea). Esses níveis elevados de defesa, criados pelo próprio organismo, atingem o pico após 8 (oito) horas de aplicada a injeção e duram por até 05 (cinco) dias, quando então começam a diminuir até atingirem os valores normais de uma pessoa sadia (5%).
Logicamente que, aumentando a defesa do próprio organismo, este está menos sujeito a uma série de enfermidades. Para quem não sabe, o remédio, quimicamente preparado pelos laboratórios, não curam doenças. Eles "forçam" o corpo a produzir essas defesas. Assim, o sistema é o mesmo sob o ponto de vista genérico só que sem a necessidade do uso de medicamentos - a maioria deles com efeitos colaterais. Outra vantagem é o custo praticamente zero (o que vai de encontro aos interesses dos laboratórios).
DOSAGEM: Dependendo do caso, se não for grave, a dosagem pode ser de 5 ml, dividindo 2,5 ml em cada deltóide (músculo do braço) ou em cada glúteo. Esta dosagem é para crianças. Normalmente, para adultos, a dosagem ideal é de 10 ml, dividido em 2 partes (5 ml em cada braço ou 10 ml no glúteo). Em casos gravíssimos, Dr. Moura recomenda 20 ml.
OPINIÃO:Por Fernando Toscano:
Em 2004 iniciou-se uma verdadeira "guerra nos bastidores" quando o médico clínico-geral, Dr. Luiz Moura, atualmente com 82 anos, do Rio de Janeiro, resolveu "abrir a boca" e confessar os benefícios desse tratamento alternativo, válido e barato, capaz de ajudar a curar doenças e auxiliar no tratamento de outras, concedendo uma entrevista que foi gravada em vídeo - reportagem de Ana Martinez e Luiz Fernando Sarmento - e hoje está circulando em todo o país. São milhares de relatos favoráveis, pessoas que fazem uso da auto-hemoterapia gerando grandes benefícios à sua saúde.
Eu mesmo, sou adepto da hemoterapia, desde o início de abril/2007 e me sinto muito bem, mais disposto, pois meu ritmo de vida é alucinante - trabalho 6 dias por semana, em média 14 horas por dia ainda encontro tempo para me divertir e fazer parte de trabalhos sociais junto às comunidades da igreja na qual faço parte. As pessoas me questionam coisas do tipo: "- Fernando, fico admirado (a) como você agüenta um pique desses todos os dias". Outro dia estive a pensar e vi que, realmente, cada vez me canso menos e estou sempre disposto o que não acontecia até o início deste ano (me sentia extremamente cansado e ansioso).
Uma quantidade enorme de pessoas tem procurado, com sucesso, adotar a prática da auto-hemoterapia e, como não poderia deixar de ser, começaram as pressões contrárias. O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a ANVISA foram os primeiros: médicos e farmacêuticos estão proibidos de utilizar a técnica pois, segundo eles, não "existem estudos científicos que comprovem algum benefício ao usuário da auto-hemoterapia e os riscos não foram ainda avaliados". Posteriormente, dia 22 de abril de 2007, a Rede Globo de Televisão, em cadeia nacional, no programa "Fantástico" fez uma série de críticas ao Dr. Luiz Moura e sua técnica, mesmo ouvindo diversas pessoas com opiniões favoráveis à auto-hemoterapia e tendo sido comprovados diversos benefícios desse "tratamento alternativo" (Veja aqui). O que se pode observar é que o Brasil é mesmo um país atrasado, que serve aos interesses dos poderosos - como sempre. A Rede Globo não tem condições técnicas para avaliar ou julgar algo de tamanha importância. Quem esses jornalistas pensam que são afrontando o conhecimento e a experiência de um médico com 64 anos de medicina e usuário da técnica há mais de 30 anos? ANVISA, CFM, CRMs, Rede Globo e laboratórios são poderosos, mas contra o povo, nada são. Na verdade são todos incompetentes nas funções que exercem, ultrapassados e atendem interesses sob a sombra da verdade, que vão de encontro às verdadeiras necessidades da sociedade brasileira. Por esses motivos também entrei nessa guerra e irei até o fim. Me desculpem os termos, mas que se danem os interesses dos laboratórios, que se dane a burocracia pública dessa péssima agência (ANVISA) que tanto mal faz aos interesses do Brasil (são muitos casos conhecidos como o do polímero já divulgado aqui no Portal Brasil e as exigências descabidas aos laboratórios e empresas brasileiras), que se danem o CFM e CRMs que sabem da técnica e nunca se posicionaram, nunca efetuaram estudos adequados e agora vêm ameaçando com sanções aos profissionais de saúde que aplicarem a técnica em seus clientes e que se dane a Rede Globo que sempre atendeu interesses dos poderosos e também procura o marketing próprio num programa que de fantástico nunca teve nada. Resultado: o povo não aceitou, encarou a briga e vamos vencer! Ninguém, repito em letras maiúsculas, NINGUÉM provou que a técnica faz algum mal - mas proibiram...
Dr. Luís Moura: CRM 52 4.169-0
Rua Conde de Bonfim, 377, sala 803 - Tijuca
Cep: 20520-051
Rio de Janeiro - RJ
Rua Conde de Bonfim, 377, sala 803 - Tijuca
Cep: 20520-051
Rio de Janeiro - RJ
Vídeo com a entrevista completa do Dr. Luiz Moura (2h38m): http://video.google.com/videoplay?docid=-4554320633785209094&hl=en
Vídeo transcrito (digitado) com a entrevista do Dr. Luiz Moura: Portal Brasil - Dr. Luiz Moura, entrevista
O próprio Conselho Regional de Medicina não conseguiu condenar o Dr. Luiz Moura: Portal Brasil - acórdão CRM/RJ
Vídeo transcrito (digitado) com a entrevista do Dr. Luiz Moura: Portal Brasil - Dr. Luiz Moura, entrevista
O próprio Conselho Regional de Medicina não conseguiu condenar o Dr. Luiz Moura: Portal Brasil - acórdão CRM/RJ
Quem é o Dr. Luís Moura (por Dr. Eugênio Marer, Psicólogo há mais de 30 anos, CRP nº 16.625-05):
"O ataque pessoal ao Dr. Luiz Moura mostra a ignorância de quem ataca a quem já foi vice-diretor do Hospital Cardoso Fontes e do Hospital de Bonsucesso, dois dos maiores hospitais do Rio de Janeiro, presidente do Inps,na época em que este englobava o Inamps, diretor da Dimed, órgão de fiscalização que deu lugar a Anvisa, diretor de Medicina Social do Estado do Rio de Janeiro, fundador da CEME, Central de Medicamentos - (se o Governador José Serra é o pai dos genéricos, o Dr Luiz Moura é o avô...). Aposentou-se como Coordenador Administrativo Médico do Estado do Rio de Janeiro. Com 82 anos dirige seu Fiat, de Visconde de Mauá até o Rio de Janeiro (3 horas de viagem) duas vezes por mês, para atender a seus pacientes a preços irrisórios por amor a Medicina. Conheço o Dr. Luiz Moura há mais de 20 anos – sou psicólogo há mais de 30 e presenciei o sucesso de seu trabalho com muitas pessoas, inclusive médicos que fizeram o controle com exames clínicos de seu processo."FONTE: http://br.groups.yahoo.com/group/auto-hemoterapia/message/1619.
Informações adicionais sobre a auto-hemoterapia:
Reportagem da Rede Globo: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/Fantastico/0,,AA1522894-4005-668052-0-22042007,00.html
Carta do Dr. Eugênio Marer (Psicólogo) rebatendo a reportagem da Rede Globo: http://br.groups.yahoo.com/group/auto-hemoterapia/message/1619
Carta aberta ao CFM e CRM (Por Álvaro Moura, filho do Dr. Luís Moura): Portal Brasil - carta aberta
Matéria de capa do Jornal "Bem-Estar", de Porto Alegre (Por Ralph Viana): http://br.groups.yahoo.com:80/group/auto-hemoterapia/message/1640
Técnicos em hemoterapia: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=1331897
Carta do Dr. Eugênio Marer (Psicólogo) rebatendo a reportagem da Rede Globo: http://br.groups.yahoo.com/group/auto-hemoterapia/message/1619
Carta aberta ao CFM e CRM (Por Álvaro Moura, filho do Dr. Luís Moura): Portal Brasil - carta aberta
Matéria de capa do Jornal "Bem-Estar", de Porto Alegre (Por Ralph Viana): http://br.groups.yahoo.com:80/group/auto-hemoterapia/message/1640
Técnicos em hemoterapia: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=1331897
Bate papo com pacientes: http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm= 7768575&tid=2518643730956043063Bate papo com enfermeiros: http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm= 7768575&tid=2518643228444869431Bate papo com médicos: http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm= 7768575&tid=2518643612844442423
Comunidades de informação e apoio à auto-hemoterapia no Orkut:
- Relatos em favor do Dr. Luiz Moura: http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=7768575&tid=2531505218778773130
- http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=7768575
- http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=20753167
- http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=8654085
- http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=7739092
- http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=28036151
- http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=30042324
- http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=7768575
- http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=20753167
- http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=8654085
- http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=7739092
- http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=28036151
- http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=30042324
Apresentação e locais de aplicação (por estado):
(*) Fernando Toscano é editor do Portal Brasil, seu currículo
- TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AOS SEUS AUTORES E AO DR. LUIZ MOURA -
A REPORTAGEM AQUI APRESENTADA TEM DIVERSAS FONTES - TODAS DE DOMÍNIO PÚBLICO,
ALÉM DA OPINIÃO PESSOAL DO SR. FERNANDO TOSCANO, NOSSO EDITOR
A REPORTAGEM AQUI APRESENTADA TEM DIVERSAS FONTES - TODAS DE DOMÍNIO PÚBLICO,
ALÉM DA OPINIÃO PESSOAL DO SR. FERNANDO TOSCANO, NOSSO EDITOR
Benefícios da Babosa | História da Babosa
Benefícios da Babosa | Seja Bem Vindo(a)
Olá, aqui é Dra. Solange
Obrigada por visitar meu site.
Benefícios da Babosa | História da Babosa
A babosa (aloés) é conhecida dos seres humanos há milênios, desde a pré-história. Pela imensa quantidade de benefícios e devido à presença de diversas substâncias bioativas a babosa é considerada o alimento mais completo que existe. Embora algumas pessoas pensem que ela tenha surgido no Norte da África ou Oriente Médio, a planta e suas várias espécies estão distribuídas em praticamente todos os continentes e todos os povos antigos conheciam o valor dos seus extratos naturais. As propriedades farmacológicas, quer benéficas, quer tóxicas em determinadas espécies, têm sido objeto de estudo de vários laboratórios farmacêuticos e universidades. Nesta última década houve um grande aumento da procura da população mundial por fitoterápicos e chás com ações benéficas, como registrado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Vários cientistas em centros de pesquisas internacionais estão cedendo ao uso terapêutico de ervas medicinais e muitos estudos têm sido publicados com a utilização principalmente de Aloe barbadensis var.Miller em vários ramos de pesquisa sobre enfermidades humanas. Esta espécie é a que mais concentra elementos nutritivos em seu cerne gelatinoso e sua toxicidez para o organismo humano é nenhuma.
Os benefícios da babosa têm chamado a atenção da comunidade científica que tem procurado estudá-la de maneira mais profunda em relação às conhecidas enfermidades. Ababosa também é utilizada como alimento e em algumas culturas como fitoterápico. No Brasil, ela pode ser considerada como um nutracêutico, ou seja, funciona como alimento que complementa nossa dieta com substâncias nutritivas raras que trazem melhora das funções do organismo humano.
Benefícios da Babosa | Propriedades da Babosa
O gel da babosa corresponde ao cerne gelatinoso da planta e pode ser usado tanto externamente, quanto ingerido, em se tratando da Aloe barbadensis var Miller, pois é inofensiva aos humanos.
O gel aplicado topicamente tem ação de limpeza, refrescância, regeneradora, fornecendo quantidades de vitaminas, estimulando circulação sanguínea. Melhora a oxigenação da pele, eliminando toxinas. Devolve a maciez e elasticidade e protege a pele dos radicais livres e outras substâncias que contribuem para o envelhecimento. Em caso de feridas, a babosa contém enzimas que digerem o tecido danificado, inclusive o pus e acelera o processo de cicatrização. Ela consegue associar ao mesmo tempo a melhora imunológica local com ação antibiótica e anti-inflamatória. Além disto, ainda promove efeito anestésico local. Esta propriedade cicatrizante multifatorial da babosa promove uma cicatrização mais rápida quando o gel é usado localmente.
Na cosmética, seu reconhecido efeito anti-idade é principalmente devido a uma associação dos componentes nutritivos e regeneradores da planta aliados ao seu grande poder de penetração profunda. Age também como excelente componente de gel dental, ajudando a reparar vários tipos de lesões que ocorrem na cavidade oral. Como suplemento dietético, o gel tem propriedades fantásticas, porém o extrato desidratado compromete estas propriedades. A babosa fornece substâncias ativas capazes de reequilibrar um organismo debilitado por agressões como estresse, enfermidades crônicas, doenças agudas entre outras.
Desta forma, entre os benefícios da babosa em gel estão o combate ao mau hálito, alergias, falta de apetite, colite, diabetes, dificuldades digestivas por diminuição do suco gástrico, acidez gástrica, constipação, flatulência, anemia, alterações de colesterol, infiltração gordurosa hepática (esteatose), obesidade, hipertensão, problemas respiratórios, queda do desempenho intelectual, fadiga crônica, alterações articulares, distúrbios imunológicos, herpes, psoríase entre outros.
Benefícios da Babosa | Considerações Finais
Durante minha vida profissional vi muitas verdades médicas virarem mentiras. Muitos conceitos e teorias foram lançados por terra e outros mais complexos surgiram em seu lugar. O mais interessante disto é que a humanidade grava no seu inconsciente coletivo experiências acumuladas pelos milênios de sua existência, tanto na Medicina como em outras áreas do saber humano.
Os benefícios da babosa são passados de geração em geração em diversas partes do mundo. Pesquisar fontes seguras de informação ajuda a compreender as ações nutracêuticas desta planta.
Os benefícios da babosa são passados de geração em geração em diversas partes do mundo. Pesquisar fontes seguras de informação ajuda a compreender as ações nutracêuticas desta planta.
Babosa não é panaceia. É alimento e saúde!
Dica de Boa Saúde: A utilização da Seiva do Jatobá (Hymenaea courbari...
Dica de Boa Saúde: A utilização da Seiva do Jatobá (Hymenaea courbari...: Instituto do Trópico Subúmido Revista destaca pesquisa da Católica sobre jatobá A revista "Terra da Gente", publicação ambientalista mensa...
A utilização da Seiva do Jatobá (Hymenaea courbaril) como um poderoso Tônico Fortalecedor Orgânico
Instituto do Trópico Subúmido
Revista destaca pesquisa
da Católica sobre jatobá
da Católica sobre jatobá
A revista "Terra da Gente", publicação ambientalista mensal já em seu terceiro ano, traz em sua 33ª edição, referente a janeiro deste ano, em seis páginas, uma reportagem sobre o jatobá, tendo como referência o trabalho realizado pela professora-pesquisadora e bióloga Aparecida de Fátima Oliveira Bozza, do Instituto do Trópico Subúmido da Universidade Católica de Goiás, com fotos do também professor-pesquisador do ITS, Ruy Bozza. A reportagem tem a seguinte íntegra:
"De como, no prazo duma hora só, careci de ir me vendo escorando rifle e alvejando, em quentes, em beira de mato e campo, em virada de espigão, descendo e subindo ramal de ladeirinhas pequenas, atrás de cerca, debaixo de cocho, trepado em jatobá e pequizeiro, deitado no azul duma laje grande..." Guimarães Rosa em "Grande Sertão:Veredas", 1956
Assim como Riobaldo Tatarana, personagem principal de Guimarães Rosa, no livro "Grande Sertão: Veredas", João Benassi, 43 anos, também trepou muito em pés de jatobá, na fazenda onde nasceu em Jundiai, interior de São Paulo. Aos 6 anos de idade, bem diferente do sertanista, a intenção do moleque paulista era apenas se divertir, correr descalço pelo mato e comer a polpa do fruto que grudava no céu da boca. "Adorava comer jatobá, lembro que além dos frutos caídos no chão, gostava de apanhar os do pé. Por isso, ainda em cima da árvore, costumava balançar perto do ouvido aquela vagem dura, de cor marrom-escura. Se fizesse barulho, o fruto estava maduro, pronto para ser quebrado com alguma pedra e devorado", lembra o atual produtor rural, que chegou a cair de uma árvore dessas em cima do telhado de um galinheiro. "Não me machuquei muito, mas foi um grande susto".
As estripulias de moleque são relembradas com um brilho no olhos e contadas aos filhos debaixo das mesmas árvores, que ainda embelezam o sítio de mais de 15 alqueires. São pelo menos 20 pés de jatobá nativo. "Sou apaixonado por essas árvores. Meu pai também era. Há 20 anos ele plantou mais umas 20 na fazenda", continua Benassi. "Sempre que posso, gosto de levar meus filhos para debaixo da sombra de um jatobá. João Pedro tem 8 anos e Ana Cecília, 10. Eles ficam admirados com o tamanho das árvores e com o formato dos frutos, mas nem querem saber de comer, e olha que já tentei".
Os frutos maduros caem e apodrecem no chão. Como é um dos maiores produtores de uva rosada do Brasil, Benassi até coleta e vende uma parte deles nas centrais de distribuição de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Curitiba. Mas têm pouca saída. Na opinião do produtor, o problema é o desconhecimento da maioria dos brasileiros: "Eu mesmo não sei como aproveitá-lo sem ser in natura, e isso porque fui criado debaixo dos pés de jatobá".
Ele tem toda razão. De acordo com a bióloga Aparecida de Fátima Oliveira Bozza, coordenadora do Laboratório de Tecnologia de Alimentos da Universidade Católica de Goiás, são poucas as pessoas que conhecem o potencial alimentar e os valores nutricionais do jatobá. Desde 1994, ela pesquisa alternativas de aproveitamento dos frutos nativos do Cerrado. "Até agora já produzimos 14 alternativas alimentares: farinhas, bolachas, bolos, pães, doces, salgados, sequilhos, creme de leite, manjar, pão-de-queijo. O uso das espécies nativas pode ser uma alternativa econômica para o aproveitamento sustentado da região".
O jatobá é da família das leguminosas. São árvores grandes, com 5 a 40 metros de altura, dependendo da espécie. O gênero Hymenaea possui 14 espécies, 13 das quais se encontram distribuídas pela América Central, América do Sul e Índias Ocidentais. A outra espécie ocorre no Leste da África. No Brasil, a mais alta é o jatobá amazônico (H. courbaril) que ocorre em toda região amazônica e no Nordeste. Há outra espécie amazônica (H. parvifolia), de distribuição restrita ao baixo Amazonas. O menor jatobá é o do Cerrado (H. stigonocarpa). Já o jatobá-do-mato (H. stilbocarpa) ocorre em todo o Brasil Central, São Paulo e Mato Grosso do Sul. E existem ainda mais duas espécies na Mata Atlântica: H. altissima, que ocorre no Rio de Janeiro e São Paulo, e H. rubriflora, na Bahia e Espírito Santo.
Em todas as espécies as flores são brancas, exceto na rara H. rubriflora, de flores vermelhas, conforme indica o nome em latim. Os frutos todos são muito semelhantes, variam um pouco no tamanho e na cor, do marrom ao vermelho-acastanhado. Têm a forma de uma vagem alongada e 'gordinha', de casca dura. Contêm de 2 a 6 sementes, cada, e são indeiscentes, ou seja, não se abrem sozinhos para jogar longe as sementes.
Popularmente, o jatobá também é conhecido como burandã, farinheira, jataí, jutaí, jataíba, jataúba, juteí, jetaí, jutaicica, jataí-amarelo, jataí-vermelho, jatal, jati, jassaí, jatobá-de-anta, jatobá-de-porco, jatobá-capo, jatobá-de-casca-fina. De acordo com o engenheiro agronômo José Orlando de Melo Madalena, da Embrapa Cerrados, o que mais chama a atenção na composição do jatobá é a sua riqueza em minerais: "O jatobá é quase 4 vezes mais rico em potássio do que a banana e o seu teor energético é equivalente. O aroma é marcante, mas na mistura com outros ingredientes fica bastante agradável e palatável".
Os frutos utilizados pela pesquisadora da Universidade Católica de Goiás são coletados em um dos campi da Universidade, uma área verde de cerca de 52 hectares, dentro da cidade, onde está localizado o laboratório. Ali tem cerca de 30 pés de jatobá, da espécie H. stilbocarpa. Segundo Fátima, a coleta - feita por ela mesma, sempre pela manhã, bem cedinho - é fácil e rápida. "Em uma hora e meia já coletei 1.440 frutos, pesando 86 kg, de uma única árvore", conta. A bióloga não abre mão de fazer esse trabalho, pois assim ela controla a produtividade de cada pé, e ainda avalia os melhores frutos, em termos de textura, fibras e açúcar. Com sua experiência, Fátima consegue saber qual fruto está mais doce, qual tem mais farinha ou mais fibras, só de olhar. "O ideal era que todos os frutos fossem analisados num laboratório de bromatologia, mas como não dispomos dos equipamentos aqui, fazemos uma análise sensorial, mais superficial", explica.
Com a intenção de divulgar e apresentar alternativas de utilização do jatobá, a Universidade, em parceria com o Sebrae, realiza cursos, oficinas e simpósios na região. Em abril do ano passado, Fátima esteve no município de Cavalcante, na Chapada dos Veadeiros, e ministrou um curso de aproveitamento dos frutos nativos do Cerrado - entre eles, o jatobá - para famílias Kalunga, ou seja, remanescentes de quilombos. "Depois de provar bolos e pães feitos com o fruto, dois adolescentes me procuraram para dizer que gostariam de aprender a fazer tudo aquilo para não mais desperdiçar o que tinham de graça na natureza", comenta a bióloga. "Eles contaram que várias famílias passam fome e que no quintal está cheio de árvores com frutos nativos, mas ninguém sabe como aproveitá-los. Isso tem de acabar". Fátima acredita que só assim, ensinando e estimulando o homem do campo a agregar valores aos frutos que tem na porta de casa, evita-se o êxodo rural e, conseqüentemente, o inchaço das metrópoles.
O governo goiano agora também demonstra interesse em enriquecer a merenda escolar das crianças utilizando o jatobá, a exemplo do que já faz a Prefeitura de Goiânia com o baru (Dipterix alata). Desde 2001, o baru substitui o coco na canjica. "A Secretária de Educação do Estado de Goiás já entrou em contato conosco, se isso realmente for implantado teremos uma merende mais barata, nutritiva e com o sabor do cerrado", afirma Fátima.
O uso do jatobá em receitas tradicionais na forma de mingau, bolo ou dissolvido no leite, já era conhecido das populações indígenas e locais. Em 1878, Alfred D'Escragnolle Taunay, o Visconde de Taunay, descreve, no livro Narrativas Militares: "vagens de jatobá e cocos foram os alimentos exclusivos de quase 3 mil pessoas durante 8 tremendos e intermináveis dias".
O fruto também serve de alimento para os animais, principalmente os roedores. Mas a utilidade das espécies não é só alimentar. Do jatobá se tira madeira para a construção pesada, esteios, vigas, assoalhos, carrocerias e móveis. A casca fornece resina para a fabricação de vernizes. Na medicina popular aproveita-se a seiva contra tosse e bronquite; o chá da casca serve para combater problemas estomacais e para tratamento de pé-de-atleta e fungos dos pés; a resina é indicada para problemas do trato-respiratório superior e cárdio-pulmonares.
Como se não bastasse, o jatobá também pode ser utilizado na recomposição de matas degradadas. É mais uma esperança na luta diária de preservação e conservação dos recursos da natureza, capaz de ajudar a manter o homem no campo, gerando renda e conservando os diversos ecossistemas brasileiros.
Resina multiuso
A resina (seiva) de jatobá, um líquido amarelado também chamado de 'vinho', é extraída do tronco da árvore e utilizada como energético, para combater câncer de próstata e anemia. Mas sua fama está nas propriedades afrodisíacas, que lhe renderam o apelido de 'viagra' da Amazônia, segundo Kelceane Souza Azevedo, coordenador de uma pesquisa sobre manejo do jabotá, na Universidade Federal do Acre (UFAC).
Desenvolvida na Reserva Extrativista Chico Mendes, em Xapuri, no Sudeste do Estado, a pesquisa tem como objetivo identificar as melhores formas de produção, os impactos da extração e a qualidade do líquido, para desenvolver mais uma alternativa de diversificação na produção extrativista que sirva de modelo para outras comunidades. Na capital, Rio Branco, é comum a venda dessa resina nas casas de ervas. E alguns médicos do Centro de Saúde Pública, na periferia da cidade, também receitam o chá, feito com ela, para pacientes que se queixam de indisposição. "Eles costumam dizer que é o remédio que está ao alcance de todos na floresta e não tem custo", observa Kelceane.
A equipe da UFAC desenvolveu uma técnica para a extração da resina através de uma mangueira, que evita a retirada da casca da árvore. Assim se preserva melhor o jatobá, mesmo ampliando a produção Em seis meses, com o uso da mangueira, os seringueiros produziram 2.500 litros de 'vinho'. Por enquanto, exceto nos experimentos associados à pesquisa, a extração da resina está proibida na reserva, Os pesquisadores elaboram um cadastro para legalização do manejo, com a devida autorização do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para que a comunidade comece a extração da resina e comercialize o produto com qualidade e segurança. Nos municípios de Xapuri e Brasiléia, 48 famílias foram cadastradas para realizar o manejo e aguardam ansiosas pela liberação, esperada para os próximos meses.
"De como, no prazo duma hora só, careci de ir me vendo escorando rifle e alvejando, em quentes, em beira de mato e campo, em virada de espigão, descendo e subindo ramal de ladeirinhas pequenas, atrás de cerca, debaixo de cocho, trepado em jatobá e pequizeiro, deitado no azul duma laje grande..." Guimarães Rosa em "Grande Sertão:Veredas", 1956
Assim como Riobaldo Tatarana, personagem principal de Guimarães Rosa, no livro "Grande Sertão: Veredas", João Benassi, 43 anos, também trepou muito em pés de jatobá, na fazenda onde nasceu em Jundiai, interior de São Paulo. Aos 6 anos de idade, bem diferente do sertanista, a intenção do moleque paulista era apenas se divertir, correr descalço pelo mato e comer a polpa do fruto que grudava no céu da boca. "Adorava comer jatobá, lembro que além dos frutos caídos no chão, gostava de apanhar os do pé. Por isso, ainda em cima da árvore, costumava balançar perto do ouvido aquela vagem dura, de cor marrom-escura. Se fizesse barulho, o fruto estava maduro, pronto para ser quebrado com alguma pedra e devorado", lembra o atual produtor rural, que chegou a cair de uma árvore dessas em cima do telhado de um galinheiro. "Não me machuquei muito, mas foi um grande susto".
As estripulias de moleque são relembradas com um brilho no olhos e contadas aos filhos debaixo das mesmas árvores, que ainda embelezam o sítio de mais de 15 alqueires. São pelo menos 20 pés de jatobá nativo. "Sou apaixonado por essas árvores. Meu pai também era. Há 20 anos ele plantou mais umas 20 na fazenda", continua Benassi. "Sempre que posso, gosto de levar meus filhos para debaixo da sombra de um jatobá. João Pedro tem 8 anos e Ana Cecília, 10. Eles ficam admirados com o tamanho das árvores e com o formato dos frutos, mas nem querem saber de comer, e olha que já tentei".
Os frutos maduros caem e apodrecem no chão. Como é um dos maiores produtores de uva rosada do Brasil, Benassi até coleta e vende uma parte deles nas centrais de distribuição de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Curitiba. Mas têm pouca saída. Na opinião do produtor, o problema é o desconhecimento da maioria dos brasileiros: "Eu mesmo não sei como aproveitá-lo sem ser in natura, e isso porque fui criado debaixo dos pés de jatobá".
Ele tem toda razão. De acordo com a bióloga Aparecida de Fátima Oliveira Bozza, coordenadora do Laboratório de Tecnologia de Alimentos da Universidade Católica de Goiás, são poucas as pessoas que conhecem o potencial alimentar e os valores nutricionais do jatobá. Desde 1994, ela pesquisa alternativas de aproveitamento dos frutos nativos do Cerrado. "Até agora já produzimos 14 alternativas alimentares: farinhas, bolachas, bolos, pães, doces, salgados, sequilhos, creme de leite, manjar, pão-de-queijo. O uso das espécies nativas pode ser uma alternativa econômica para o aproveitamento sustentado da região".
O jatobá é da família das leguminosas. São árvores grandes, com 5 a 40 metros de altura, dependendo da espécie. O gênero Hymenaea possui 14 espécies, 13 das quais se encontram distribuídas pela América Central, América do Sul e Índias Ocidentais. A outra espécie ocorre no Leste da África. No Brasil, a mais alta é o jatobá amazônico (H. courbaril) que ocorre em toda região amazônica e no Nordeste. Há outra espécie amazônica (H. parvifolia), de distribuição restrita ao baixo Amazonas. O menor jatobá é o do Cerrado (H. stigonocarpa). Já o jatobá-do-mato (H. stilbocarpa) ocorre em todo o Brasil Central, São Paulo e Mato Grosso do Sul. E existem ainda mais duas espécies na Mata Atlântica: H. altissima, que ocorre no Rio de Janeiro e São Paulo, e H. rubriflora, na Bahia e Espírito Santo.
Em todas as espécies as flores são brancas, exceto na rara H. rubriflora, de flores vermelhas, conforme indica o nome em latim. Os frutos todos são muito semelhantes, variam um pouco no tamanho e na cor, do marrom ao vermelho-acastanhado. Têm a forma de uma vagem alongada e 'gordinha', de casca dura. Contêm de 2 a 6 sementes, cada, e são indeiscentes, ou seja, não se abrem sozinhos para jogar longe as sementes.
Popularmente, o jatobá também é conhecido como burandã, farinheira, jataí, jutaí, jataíba, jataúba, juteí, jetaí, jutaicica, jataí-amarelo, jataí-vermelho, jatal, jati, jassaí, jatobá-de-anta, jatobá-de-porco, jatobá-capo, jatobá-de-casca-fina. De acordo com o engenheiro agronômo José Orlando de Melo Madalena, da Embrapa Cerrados, o que mais chama a atenção na composição do jatobá é a sua riqueza em minerais: "O jatobá é quase 4 vezes mais rico em potássio do que a banana e o seu teor energético é equivalente. O aroma é marcante, mas na mistura com outros ingredientes fica bastante agradável e palatável".
Os frutos utilizados pela pesquisadora da Universidade Católica de Goiás são coletados em um dos campi da Universidade, uma área verde de cerca de 52 hectares, dentro da cidade, onde está localizado o laboratório. Ali tem cerca de 30 pés de jatobá, da espécie H. stilbocarpa. Segundo Fátima, a coleta - feita por ela mesma, sempre pela manhã, bem cedinho - é fácil e rápida. "Em uma hora e meia já coletei 1.440 frutos, pesando 86 kg, de uma única árvore", conta. A bióloga não abre mão de fazer esse trabalho, pois assim ela controla a produtividade de cada pé, e ainda avalia os melhores frutos, em termos de textura, fibras e açúcar. Com sua experiência, Fátima consegue saber qual fruto está mais doce, qual tem mais farinha ou mais fibras, só de olhar. "O ideal era que todos os frutos fossem analisados num laboratório de bromatologia, mas como não dispomos dos equipamentos aqui, fazemos uma análise sensorial, mais superficial", explica.
Com a intenção de divulgar e apresentar alternativas de utilização do jatobá, a Universidade, em parceria com o Sebrae, realiza cursos, oficinas e simpósios na região. Em abril do ano passado, Fátima esteve no município de Cavalcante, na Chapada dos Veadeiros, e ministrou um curso de aproveitamento dos frutos nativos do Cerrado - entre eles, o jatobá - para famílias Kalunga, ou seja, remanescentes de quilombos. "Depois de provar bolos e pães feitos com o fruto, dois adolescentes me procuraram para dizer que gostariam de aprender a fazer tudo aquilo para não mais desperdiçar o que tinham de graça na natureza", comenta a bióloga. "Eles contaram que várias famílias passam fome e que no quintal está cheio de árvores com frutos nativos, mas ninguém sabe como aproveitá-los. Isso tem de acabar". Fátima acredita que só assim, ensinando e estimulando o homem do campo a agregar valores aos frutos que tem na porta de casa, evita-se o êxodo rural e, conseqüentemente, o inchaço das metrópoles.
O governo goiano agora também demonstra interesse em enriquecer a merenda escolar das crianças utilizando o jatobá, a exemplo do que já faz a Prefeitura de Goiânia com o baru (Dipterix alata). Desde 2001, o baru substitui o coco na canjica. "A Secretária de Educação do Estado de Goiás já entrou em contato conosco, se isso realmente for implantado teremos uma merende mais barata, nutritiva e com o sabor do cerrado", afirma Fátima.
O uso do jatobá em receitas tradicionais na forma de mingau, bolo ou dissolvido no leite, já era conhecido das populações indígenas e locais. Em 1878, Alfred D'Escragnolle Taunay, o Visconde de Taunay, descreve, no livro Narrativas Militares: "vagens de jatobá e cocos foram os alimentos exclusivos de quase 3 mil pessoas durante 8 tremendos e intermináveis dias".
O fruto também serve de alimento para os animais, principalmente os roedores. Mas a utilidade das espécies não é só alimentar. Do jatobá se tira madeira para a construção pesada, esteios, vigas, assoalhos, carrocerias e móveis. A casca fornece resina para a fabricação de vernizes. Na medicina popular aproveita-se a seiva contra tosse e bronquite; o chá da casca serve para combater problemas estomacais e para tratamento de pé-de-atleta e fungos dos pés; a resina é indicada para problemas do trato-respiratório superior e cárdio-pulmonares.
Como se não bastasse, o jatobá também pode ser utilizado na recomposição de matas degradadas. É mais uma esperança na luta diária de preservação e conservação dos recursos da natureza, capaz de ajudar a manter o homem no campo, gerando renda e conservando os diversos ecossistemas brasileiros.
Resina multiuso
A resina (seiva) de jatobá, um líquido amarelado também chamado de 'vinho', é extraída do tronco da árvore e utilizada como energético, para combater câncer de próstata e anemia. Mas sua fama está nas propriedades afrodisíacas, que lhe renderam o apelido de 'viagra' da Amazônia, segundo Kelceane Souza Azevedo, coordenador de uma pesquisa sobre manejo do jabotá, na Universidade Federal do Acre (UFAC).
Desenvolvida na Reserva Extrativista Chico Mendes, em Xapuri, no Sudeste do Estado, a pesquisa tem como objetivo identificar as melhores formas de produção, os impactos da extração e a qualidade do líquido, para desenvolver mais uma alternativa de diversificação na produção extrativista que sirva de modelo para outras comunidades. Na capital, Rio Branco, é comum a venda dessa resina nas casas de ervas. E alguns médicos do Centro de Saúde Pública, na periferia da cidade, também receitam o chá, feito com ela, para pacientes que se queixam de indisposição. "Eles costumam dizer que é o remédio que está ao alcance de todos na floresta e não tem custo", observa Kelceane.
A equipe da UFAC desenvolveu uma técnica para a extração da resina através de uma mangueira, que evita a retirada da casca da árvore. Assim se preserva melhor o jatobá, mesmo ampliando a produção Em seis meses, com o uso da mangueira, os seringueiros produziram 2.500 litros de 'vinho'. Por enquanto, exceto nos experimentos associados à pesquisa, a extração da resina está proibida na reserva, Os pesquisadores elaboram um cadastro para legalização do manejo, com a devida autorização do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para que a comunidade comece a extração da resina e comercialize o produto com qualidade e segurança. Nos municípios de Xapuri e Brasiléia, 48 famílias foram cadastradas para realizar o manejo e aguardam ansiosas pela liberação, esperada para os próximos meses.
Fonte: revista Terra da Gente, edição nº 33, janeiro de 2007, páginas 62-67
Texto de Graciela Andrade
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Dica de Boa Saúde: Barbatimão – Propriedades Medicinais - Receita Nat...
Dica de Boa Saúde: Barbatimão – Propriedades Medicinais - Receita Nat...: O barbatimão ou Stryphnodendron barbatimam Mart. é uma árvore, utilizada medicinalmente nas úlceras, hemorragias e catarros vaginais. D...
Barbatimão – Propriedades Medicinais - Receita Natural
O barbatimão ou Stryphnodendron barbatimam Mart. é uma árvore, utilizada medicinalmente nas úlceras, hemorragias e catarros vaginais. Dentre suas substâncias químicas, encontramos os taninos, flavonóides e alcalóides.
Bartimão é uma árvore originária do cerrado brasileiro, predominante no norte e nordestre do Brasil. Seu nome é derivado de um termo indígena que significa a árvore que aperta. Suas propriedades adstringentes devem-se a compostos químicos chamados de taninos. Por essas propriedades, a planta é utilizada em indústrias de curtumes e outrora era muito procurada por prostitutas, daí o nome casca da virgindade. A casca do barbatimão produz matéria tintorial vermelha. (Fonte: Wikipedia)
Nomes Populares:
- barbatimão,
- barba timão,
- barbatimão verdadeiro,
- barba de timan,
- barba de timão,
- casca da mocidade,
- casca da virgindade,
- iba timão,
- ibatimô,
- paricarana,
- uabatimô,
- ubatima,
- ubatimó,
- chorãozinho roxo,
- paricana,
- picarana
- piçarana
- verna
Propriedades:
- É adstringente,
- anti-hemorrágica,
- anti-séptica,
- antibacteriana,
- cicatrizante,
- coagulante sangüíneo,
- depurativa,
- diurética,
- hipotensora,
- tônica,
- Cura feridas,
- doenças da pele,
- problemas na garganta,
- escorbuto,
- anemias,
- Pára o corrimento vaginal,
- catarro uretral,
- catarro vaginal,
- hemorragia do útero,
- leucorréia,
- Auxilia no tratamento da gonorréia,
- colite,
- diarréia,
- gastrite,
- úlcera
Cuidados
Não ingerirFoto do Barbatimão por Instituto de Educação Socioambiental
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